Sem Acimon, reunião define futuro da quarentena em Monlevade
Erivelton Braz
Mesmo com decreto, populares seguem nas ruas
Representantes da Prefeitura, da Associação Médica e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de João Monlevade se reuniram nesta segunda-feira (6) para discutir a reabertura do comércio na cidade. Enquanto os empresários apelaram à volta gradual das atividades comerciais, o setor médico pedia a manutenção da quarentena horizontal por pelo menos mais 15 dias. A Prefeitura, por sua vez, garantiu que cumprirá as determinações da Secretaria de Estado da Saúde para conter o coronavírus, e que eventuais mudanças serão seguidas por Monlevade.
A grande ausência, no entanto, ficou por conta da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de João Monlevade (Acimon), que não foi convidada para participar do encontro. A entidade, há 15 dias, foi quem iniciou o debate com a classe médica, Prefeitura e Polícia Militar, sobre a situação das empresas locais em meio à pandemia do coronavírus.
No fim de semana, a Acimon divulgou uma nota em que criticava a falta de ação do Executivo diante do fato de as lojas estarem fechadas, mas as ruas cheias de pedestres. A Acimon assinalou a falta de diálogo entre o poder público e o setor privado, e criticou o 'isolamento empresarial', sustentando que a Prefeitura mandara fechar o comércio, mas pouco fazia para evitar aglomerações. O Executivo respondeu, dizendo que há sim diálogo entre os setores interessados, e garantiu que está tomando as medidas para cumprir o isolamento social e evitar a proliferação do coronavírus.