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18 de Janeiro de 2022
Após queixas, Prefeitura de Monlevade modifica Central de Referência na UBS Cidade Nova
Divulgação - Acom - PMJM

A Prefeitura de João Monlevade anunciou nesta terça-feira (18) um reforço na estrutura do Centro de Referência às Síndromes Gripais na Unidade Básica de Saúde (UBS) Cidade Nova. Agora, diz o Executivo, são quatro médicos, seis enfermeiros e três técnicos de enfermagem. Também foram instaladas tendas e cadeiras no pátio externo do posto de saúde, e a sala de observação e o laboratório foram modificados. 

Segundo a administração, a UBS Cidade Nova foi escolhida por ter 15 salas, um estacionamento para ambulâncias e ventilação adequada. 

O A Notícia recebeu na tarde de ontem reclamações sobre excesso de pacientes no local. O público queixava-se da demora, com algumas pessoas mencionando várias horas de espera, bem como a alta procura. Nas redes sociais, internautas compartilhavam fotos das longas filas à frente do centro de referência.

Ao fim do dia, 180 pessoas passaram pela unidade. As críticas continuaram na manhã desta terça-feira, com populares apontando para o excesso de demanda do espaço, que funciona das 8 às 17 horas. 

Ontem (17),  foi o primeiro dia em que a UBS Cidade Nova serviu como centro de referência para as síndromes gripais. Desde o dia 1º de dezembro do ano passado, o atendimento estava diluído nos postos de saúde espalhados pela cidade, em conseqüência do encerramento da Central de Referência para o coronavírus, instalada no andar superior da Secretaria de Saúde desde o início da pandemia. 

Alta contaminação

João Monlevade passa por um momento de acentuada alta nas contaminações pela Covid-19: somente nesta segunda-feira (17), foram confirmados 92 casos. 

A Prefeitura de João Monlevade admite que sofre com o excesso de demanda, em meio à “quarta onda” da Covid-19, que atinge não apenas o município, mas todo o Brasil. Por conta disso, diz o assessor de Comunicação, Geraldo Magela Gonçalves, o Dindão, o  Executivo está remanejando pessoal para melhorar a qualidade da assistência prestada a quem procura a rede de atendimento.

Segundo a administração, além dos insumos, faltam profissionais, pois alguns estão contaminados e outros desfrutam férias depois de dois anos de serviço intenso. Para agravar o quadro, diz o Executivo, o contágio cresceu com as festas de fim de ano e o declínio na adoção de protocolos. Conforme a Prefeitura, “o cenário pandêmico é avaliado toda a semana pela Secretaria Municipal de Saúde que poderá adotar novas ações e medidas para dar uma resposta à crise sanitária”.

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