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coxia
23 de Fevereiro de 2024
Coxia 2775

Quantos?
Atualmente no PSDB, o vereador Rael Alves está com tudo certo para migrar para o MDB, partido no qual deve permanecer o seu colega Revetrie Teixeira. A legenda sempre foi forte, tendo o maior número de filiados no município, e sendo comandada pela ex-vereadora Dorinha Machado, mais cotada candidata a vice-prefeita na ampla coalizão governista. Mas fica a pergunta: a sigla terá votos suficientes para eleger quantos vereadores?
Votação
Revetrie teve a segunda maior votação nas eleições de 2020, e Rael, a terceira. Mesmo fortes, eles sabem que reeleger-se não será fácil, principalmente, num cenário com menos candidatos, o que faz a votação mínima necessária subir. E ainda há boatos de que outros vereadores e pré-candidatos viáveis possam tornar-se emedebistas. 
Contas
Um cálculo que circula nos meios políticos monlevadenses diz que, para sonhar em uma cadeira no Legislativo, o candidato terá de conquistar, ao menos, 650 votos. Se em 2020 cada agremiação podia lançar até 23 candidatos, agora o limite cai para 16. Por isso, as legendas serão mais exigentes com os postulantes, e quem não vislumbre um mínimo de 200 votos não deve nem ser lançado como candidato. Será?
Campanha
Pelo que se espera, a campanha desse ano vai ser muito movimentada, com muitos candidatos disputando as 15 cadeiras do Legislativo. Já tem 15 querendo ficar, outros ex querendo voltar e muitos novatos pleiteando a vaga. Mas antes de pensar em pedir votos, é fundamental que os postulantes ao cargo saibam qual é, de fato, o papel e a função do vereador e seu papel na construção da cidadania. 
Eleitor
No fim das contas, quem decide é o eleitor, sobre quem entra e quem sai da vida pública. E ele tem nas mãos um elemento fortíssimo de escolha: o poder do voto. Portanto, são os eleitores que decidem quais dos atuais merecem continuar no Legislativo e quais dos novatos merecem a confiança e a vitória para um primeiro mandato. Votar por votar é que não pode.
Desenvolvimento
Será realizado na próxima terça-feira (27) um café com os vereadores na Associação Comercial, Industrial e Prestação de Serviços de João Monlevade (Acimon), para tratar sobre o Desenvolvimento Econômico da cidade. Além dos parlamentares, estará presente a secretária da pasta em Governador Valadares, Beatriz Pereira de Almeida. 
Na pauta
A pauta é a criação de uma Secretaria de Desenvolvimento Econômico em João Monlevade. O projeto de Lei já foi enviado para a Câmara pelo Executivo e o objetivo é criar a nova pasta, voltada para políticas desenvolvimentistas na cidade.
Oportunidade
Alguns vereadores torcem o nariz para o projeto, mas deve ser por desconhecimento da importância dessa secretaria. Enquanto pensam só em criação de cargos e despesas, deixam de olhar para políticas públicas fundamentais para a cidade avançar em várias áreas. 
Importância
O desenvolvimento econômico é combustível para o progresso da cidade e uma secretaria devidamente equipada e com um secretário competente (não político), mas técnico para o cargo, tem tudo para colocar Monlevade onde ela deve e merece estar. Ainda mais que esse é um dos grandes interesses da Acimon que já demonstrou ser parceira nesse propósito. 
Dengue
Os casos de dengue seguem altos em Monlevade e cada um sabe o que fazer para evitar a proliferação dos mosquitos transmissores. Porém, há muito mato, entulho, lixo e materiais espalhados em vários pontos da cidade que podem servir de criadouros. O papel do poder público, assim como o dos cidadãos, vale muito na prevenção às doenças. 
Doenças raras
A Câmara Municipal de João Monlevade realiza às 18 horas da próxima quinta-feira (29) uma audiência pública sobre doenças raras. Na pauta, estão vários tipos de enfermidades que atingem poucos cidadãos, mas que afetam sobremaneira as suas vidas. O dia 29 de fevereiro foi escolhido como Dia Municipal para Informação sobre Doenças Raras por existir apenas nos anos bissextos.
Respeito
Em Monlevade, falta respeito aos pedestres, sobretudo, na região central. Não é difícil encontrar obstáculos nas calçadas, o que obriga aos pedestres o desvio pelas ruas. Desse jeito, fica difícil. Mobilidade urbana não é só para veículos. O pedestre deve vir em primeiro lugar.

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