Creche
A Prefeitura de Monlevade vai inaugurar, no fim deste mês, a creche do José de Alencar. A obra foi iniciada em 2016 e é o serviço público que mais se arrastou na história recente do município, passando por quatro prefeitos e três governos federais. Ela só foi concluída porque recebeu recursos da atual administração municipal. Até que enfim.
De casa
O mercado extremamente competitivo do ramo de farmácias, tem um fato interessante em João Monlevade. No município, a disputa é nítida entre duas gigantes redes: a Drogaria Araújo, a maior do estado, e a Farmácia Indiana, a segunda maior. Porém, aqui, mesmo com a chegada das duas potências, a Farmácia Nossa Senhora Aparecida lidera a preferência dos consumidores. Tanto que é campeã da pesquisa 100 Melhores por anos consecutivos.
Falando nisso
A pesquisa do 100 Melhores está no ar e, como em todas as edições, há 23 anos, só se vence no voto. É preciso votar e escolher os melhores em cada segmento do mercado, lojas, empresas, marcas e prestadores de serviço. Participe. Depois do dia 9 de fevereiro, não adianta chorar o leite derramado.
Chuvas
O último sábado (13) teve mais uma demonstração do despreparo de João Monlevade para enfrentar as chuvas. Bastaram alguns minutos de precipitação para uma correnteza formar-se nas ruas e avenidas de bairros como República, Alvorada e Carneirinhos, deixando um rastro de lama e sujeira. Restou a sensação que basta uma gota cair sobre a cidade para que ela se inunde. Imagina quando as chuvas vierem fortes de verdade?
Falhas
Diversos governos, incluindo o atual, prometeram acabar com os alagamentos. Todos falharam. Falharam em não redimensionar e não limpar a rede de escoamento. Falharam em não repensar a política de asfaltamento, que impede a penetração da água. Falharam em não impor mais rigor sobre os loteamentos e sobre o manejo de terra. E falhou o povo, em não ter mais responsabilidade cívica de destinar o lixo adequadamente.
Alagamentos
O empoçamento de água durante pancadas de chuvas é um fenômeno que se mostra muito mais intenso nos últimos anos. A avenida Alberto Lima, por exemplo, acumula muito mais água que em anos anteriores. Ao passarem, os automóveis espirram muita água para as laterais, o que pode provocar aquaplanagem e até acidentes. A situação é preocupante e merece atenção.
Diferentes
O prefeito Laércio Ribeiro (PT) e o vice, Fabrício Lopes (Avante), têm perfis distintos, mas uma forma de trabalho convergente: ambos olham para a cidade e trabalham para melhorar. São muitos os desafios, é verdade. Mas há acertos que só aconteceram na gestão, pelos perfis diferentes de ambos. Enquanto para alguns, vice não deve sair no retrato, em Monlevade, Fabrício Lopes tem papel fundamental no governo.
Prefeitáveis
Em sua última edição, o A Notícia publicou uma lista com dez possíveis “prefeitáveis” para as eleições de outubro próximo. A matéria gerou repercussão e comentários nas redes sociais. Um dos nomes que ficaram de fora, é o do comerciante Danilo Dias, ex-candidato a vice-prefeito com Luís Carlos Freitas. Fica registrado.
Renovação?
Muitos reclamaram que os nomes já estão batidos, que são os mesmos de sempre, que falta renovação. Mas haverá algum outsider, alguma novidade para chacoalhar as estruturas políticas da cidade? Se houver, ele será aceito pelo eleitorado? Terá condições de montar um governo eficiente? E o que propõem para a cidade?
E a direita?
Nas eleições de 2022, Jair Bolsonaro (PL) foi o mais votado em João Monlevade, no segundo turno, obtendo a preferência de 23.348 eleitores. Por outro lado, “a direita” não consegue marcar presença nos debates municipais. A pergunta é: Monlevade tem grupo de direita?
Líder
Está cada vez mais claro que os votos para o ex-presidente foram ruídos do antipetismo que há na cidade. E só. Tanto que Monlevade nunca teve uma forte liderança com os valores da direita. Ainda hoje falta uma presença ativa com esse perfil nas pautas locais, propondo, opinando, e principalmente, confrontando a esquerda. Atualmente, o governo municipal do PT não encontra oposição alguma.
Bullying
Antes das aulas começarem, o presidente Lula (PT) sancionou a lei 14.811. Ela torna crimes o bullying e o ciberbullying e torna hediondos crimes já previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Os crimes agora constam no Código Penal, com previsão de multa e até quatro anos de prisão, no caso de crime virtual.
