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Alessandra Lima
08 de Dezembro de 2023
Inclusão de pessoas com necessidades especiais

O que são necessidades especiais? Podem ser definidas como um conjunto de fatores, de risco ou de ordem intelectual, emocional e física, que podem afetar a capacidade de um indivíduo em atingir o seu potencial máximo, que pode ser de forma temporária ou permanente.
A inclusão de pessoas com necessidades especiais é algo devastador, no qual atinge mais de um bilhão de pessoas no mundo, de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas). Apesar dos avanços ocorridos na garantia dos seus direitos, elas ainda enfrentam barreiras de naturezas diversas e estão entre os grupos mais excluídos dos serviços existentes na sociedade, como saúde, educação e emprego.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, a Lei 13.146/2015, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, incorporou os princípios da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, realizada em 2006, pela ONU e ratificada pelo país em 2008. E a grande dificuldade para essas pessoas são as próprias estruturas arquitetônicas que ainda são bem defasadas e não são preparadas para inclusão de pessoas com necessidades especiais.
E é preciso que a sociedade se conscientize e promova por meio de atitudes a inclusão social. Quanto mais evidenciar os desafios para a inclusão, mais esse assunto será lembrado e colocado em pauta, o que é um avanço muito grande.
E além desses desafios “teoricamente” estruturais, as pessoas com deficiência sofrem grandes limitações aos direitos sociais, como a segurança, cultura, lazer, educação, trabalho, entre outros. 
Além disso, ainda há preconceitos na sociedade, muitas vezes impõe limitações adicionais às pessoas com deficiência devido a estereótipos, o que pode afetar sua autoestima e oportunidades de vida. E se pararmos para analisar qualquer pessoa pode passar por situações de necessidades especiais, porque não se limita apenas a pessoas com deficiência, mas também de forma temporária, como por exemplo: gestante, recém-operado, fraturas, entre outros. E tem uma situação que não tem como ser evitada, que é quando devido à idade, se chega a fase da velhice, quando terá limitações. 
A empatia, com certeza, é a melhor assistência para que as pessoas se sintam acolhidas, e é importante reconhecer e abordar essas limitações de forma a garantir que as pessoas com deficiência e necessidades especiais tenham igualdade de oportunidades e acesso a uma vida plena e íntegra na sociedade.

 

(*) Alessandra Lima é monlevadense, técnica em Segurança do Trabalho e bacharelanda em Direito

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