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Editorial
22 de Janeiro de 2021
Temos vacina!

Temos vacina. Monlevade e cidades da região já receberam e terminam a aplicação nos grupos prioritários até o fim desta semana. A notícia é animadora e enche de esperanças. Neste momento, estão sendo vacinados profissionais da linha de frente e idosos moradores de asilos. Pode parecer pouco, mas é um avanço para conter essa pandemia que já matou 62 pessoas em Monlevade e contaminou mais de 3500 pessoas.

Haverá vacina para todos? Esse é o desejo da maioria e é o que se espera. Por enquanto, não é momento de correr para os postos, já que as primeiras aplicações têm destino certo. Os outros grupos e a população em geral vão precisar esperar mais um tempo. A questão é técnica: após a produção de 6 milhões de doses, faltam insumos para a produção de mais imunizantes. Isso é responsabilidade do Governo Federal, que deveria ter encomendado as doses há meses. Política à parte, a saúde é mais importante e o que todos querem.  

O Brasil comemora o início, ainda que incipiente, da vacinação contra a Covid-19. Mas já temos um sopro de esperança para dias melhores. Em Monlevade, médicos intensivistas da linha de frente comemoraram a aplicação. Após 11 meses de muito trabalho e dedicação tentando salvar vidas, eles viram de perto o sofrimento das vítimas fatais da terrível doença. 

Enquanto a maior parte da população não recebe as vacinas, cada um deve continuar fazendo o seu papel: uso de máscaras, higiene das mãos com água e sabão e álcool em gel, além do distanciamento social. Ainda não é hora de aglomerações. A vacina é uma realidade e, após nadar tanto, não faz sentido morrer na praia.

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