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Coxia
23 de Outubro de 2020
Coxia 2506
Caso Andrea

Enquanto o grupo da situação defende que Andrea da Saúde é vítima de perseguição, outros afirmam que ela é vitima da estratégia. Afinal, a justiça entendeu que houve um faz de conta. Ela assumiu como adjunta para continuar na chefia de fato da Secretaria da Saúde até o limite da lei. Isso sim, foi o principal ato que levou à impugnação da candidatura dela.

Vítima?

Andrea é elogiada por muitos e querida por grande parte da população. Ela não precisava passar por isso, se a mania de enganar a lei, típica de muitos políticos, não a tivesse atingido.

Maio

Ainda no mês de maio, especialistas em direito afirmaram que a mudança de função de Andrea (de principal para adjunta) era apenas uma faceta para driblar a legislação e ela continuar no cargo até o mais próximo possível das eleições. Deu no que deu. E durante a pandemia, Andrea dava entrevistas, participava de reuniões e representava a saúde de Monlevade no enfretamento ao coronavírus. Um erro de quem se acha acima da lei e que a orientava.

Salvação

Será que esse caso tem salvação? Afinal, o juiz foi bem claro em sua sentença, ao afirmar que o cargo de adjunto e o de secretário têm as mesmas características. O assunto agora vai para instâncias superiores. Será que a influência de Mauri Torres (que sempre defendeu seus aliados) pode ajudar a mudar o cenário?

Derrubado

Enquanto isso, o advogado e também candidato a vereador, Gleidson Caetano, que denunciou o caso Andrea, teve sua página no Facebook tirada do ar. Isso, porque segundo ele mesmo acredita, tenha sido alvo de ações orquestradas para que a rede social bloqueasse seu perfil por 30 dias. Justamente, faltando um mês para as eleições. No mínimo, estranho. Ele acionou a polícia e espera a apuração dos fatos.

Agrado

Na sessão desta quarta-feira (21), a Câmara Municipal discutia o estado do transporte público em João Monlevade, quando o líder do governo, vereador Sinval Dias (PSDB), disse que “a empresa (Enscon) gosta quando é fiscalizada”. Será que a fiscalização tem sido feita? Com a palavra, o usuário do transporte coletivo.

Reeleição

Sinval ainda gozou dos colegas que falavam sobre “o próximo prefeito”, dizendo que não precisavam preocupar-se, já que a prefeita Simone Carvalho seria reeleita em novembro. Devagar com o andor. Comemorar antes da hora, ainda mais num pleito com cinco candidatos e altas taxas projetadas de abstenção, pode acabar em decepção e língua queimada. Experiente em eleições, Sinval se esqueceu que não se ganha de véspera.

Apostas

Nos bastidores do Legislativo, já está aberta a bolsa de apostas para os eleitos à Prefeitura e à Câmara. Quem fica? Quem sai? Quem entra pela primeira vez? Especula-se também que nenhuma legenda conseguirá fazer mais de dois parlamentares. O jogo também está completamente aberto na disputa ao “Palácio das Palmeiras”, com um horizonte de votação acirrada. Resultado só no dia 15 de novembro.

Canil

E repercutiu muito a matéria da última edição do A Notícia sobre a transformação do projeto memorial do aço em canil. Nada contra os animais e muito menos contra quem os defende. A questão é que não ficou claro na matéria que a obra foi iniciada com recursos do Governo Federal ainda na época do ex-prefeito Prandini. Todo respeito aos animais. Mas a crítica é sobre desvio de finalidade com recursos públicos.

Região

Na região, um candidato a prefeito quer receber R$7 milhões da Prefeitura por área desapropriada. Se ele for eleito, vai negociar consigo mesmo a situação, pendente há anos. O Ministério Público está ciente e acompanha o caso, que se arrasta desde 2016. Agora, imaginem o prefeito pagando com recursos do município a si mesmo? Não seria melhor ter retirado o processo antes de se candidatar?
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