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Coxia
17 de Abril de 2020
Coxia 2579

Desapareceu

A prefeita de João Monlevade sumiu do mapa. Na maior crise que a cidade já viu nos últimos anos, o silêncio da chefe maior é assustador. Simone foi eleita pelo povo e deveria dar satisfação a ele dos rumos que a cidade vai tomar neste momento. 


Líder

Um dos papeis do líder é apontar caminhos e seguir junto com os liderados. Eleita para comandar a cidade, Simone se cala e some. Por outro lado, o marido dela entrevista secretários, médicos e dá voz ao governo da esposa.


Sumidos 

Pré-candidatos a prefeito e a vereador “estão na moita” e pouco têm falado sobre o combate à epidemia do coronavírus. O vice, Fabrício Lopes, tem falado pouco a respeito e os médicos e pré-candidatos Railton Franklin (PDT) e Laércio Ribeiro (PT) também fazem boca de siri e pouco têm contribuído para o debate do momento. Política é a arte do diálogo...


Doações

Diversas empresas de João Monlevade doaram dinheiro ao Hospital Margarida para ações de combate ao Covid 19. O ato é louvável mas de nada vale se os mesmos empresários que doaram, não adotarem medidas protetivas aos funcionários e aos clientes.


Em dobro

Devido à campanha de doação em dobro, proposta pela Fundação ArcelorMittal, os mesmos valores arrecadados com doações ao Hospital serão pagos também pela ArcelorMittal Brasil. Até o momento, o Hospital Margarida já recebeu cerca de R$5 milhões.

Comércio

Comerciantes querem a reabertura das lojas para salvar a economia. Eles pedem o equilíbrio e o bom senso: as pessoas continuam nas ruas e nada é feito para evitar isso. Aglomerações em portas de bancos e supermercados lotados são uma realidade, em pleno período de isolamento social. 


Hipocrisia

O vereador Guilherme Nasser (MDB) colocou o dedo na ferida ao apontar que o isolamento social em Monlevade é hipócrita, porque apenas os pequenos estão com as portas fechadas, enquanto os grandes seguem abertos. Ele cobra um equilíbrio: “o sol nasce para todos ou não nasce para ninguém”, afirma.


Pegou mal

A Amepi reuniu alguns prefeitos nesta semana e eles decidiram manter fechados os comércios das cidades, segundo recomendações do Ministério Público Federal. Pegou mal a ausência da prefeita anfitriã, Simone Carvalho, que enviou representantes. Também pegou mal a ausência de representantes de entidades comerciais, que buscam alternativas para sobreviver à coronacrise. Eles não foram convidados.

Calamidade

Com um caso confirmado de coronavírus em Monlevade, a prefeita decretou estado de calamidade pública no município até o dia 31 de dezembro. Com a medida, o Executivo pode comprar sem fazer licitação ou contratar sem processo seletivo, visando respostas rápidas para combater a doença. Será que, neste momento, era hora desse decreto?


Empréstimo

Os vereadores de Monlevade se reuniram na semana passada para votar novamente o pedido de empréstimo de R$14,4 milhões junto ao BDMG. Os recursos serão usados em obras na cidade, entre essas, asfaltamento do bairro Sion, novos passeios para a Getúlio Vargas, reformas de quadras esportivas, entre outras melhorias na cidade.

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