Enquanto o presidente da República pede fim do confinamento, em nome da economia, hospitais e postos de saúde, entre esses o Margarida, a Policlínica e a Unidade de Saúde do Cidade Nova, se preparam para tratar pacientes em João Monlevade. Não temos opções: o momento pede lucidez e medidas de proteção para salvar vidas.
O governo da prefeita Simone acerta em se prevenir e tem agido bem no combate à pandemia. Também os médicos da cidade, com atuações em suas redes sociais, postagens de vídeos didáticos e reuniões para estabelecer medidas de enfrentamento estão de parabéns. A criação de barreiras sanitárias, para monitorar quem chega à cidade, também foi uma medida acertada. Seria necessário implantar outras nas demais entradas: Jacuí, Forninho, Pacas e Santa Cruz (quem vem de Nova Era).
A precaução sempre é o melhor remédio. E o momento exige essas medidas. É hora de consciência, de ficar em casa, lavar as mãos e evitar o contato social, pelo menos, pelos próximos 15 dias. Depois que a curva de contaminação diminuir ou estabilizar, é hora de repensar novas ações, como o retorno gradual das atividades comerciais. Afinal, os comerciantes e empresários não podem parar por muito tempo. É preciso pagar salários, fornecedores e girar a economia. Alguns lamentam o decreto da prefeita por tempo indeterminado e esperam uma previsão para o retorno das atividades. Não podemos ser levianos em pensar que o país ou João Monlevade vão se recuperar sozinhos e que a economia não é importante. Mas o momento, agora, é de cuidados para evitar o caos no sistema de saúde.
