Formada por músicos talentosos de Monlevade, Banda Relicário retorna após 15 anos com nova proposta de shows para eventos diversos
Mestre Cartola escreveu filosoficamente que “o mundo é um moinho”, revisitando a metáfora milenar da roda da fortuna, arcano maior do Tarô que nos remete aos ciclos do destino, imortalizada também na Ópera Carmina Burana.
Relíquias da cultura popular e clássica chamam a atenção pela sua raridade e, principalmente, pela sua exclusividade. E o que esses conceitos têm a ver com uma banda? Além das referências musicais, o mundo rodou muito de 2005 para cá. Mas esse tempo não foi perdido e trouxe de volta à cena, 15 anos depois, a banda Relicário.
Com um repertório de muito bom gosto e estilo, a proposta é apresentar ao público, as pérolas (negras e de todas as cores) da Música Popular Brasileira (MPB), com estilo único e criativo!
Formada pelos músicos monlevadenses, João Roberto (vocal e violão), Fábio Sartori (bateria), Daniel Bahia (guitarra) e Betinho Canazart (contrabaixo), músicos profissionais com as mais diversas experiências, formações e inspirações musicais, a Relicário extrai, com excelência, grandes preciosidades da música brasileira. O conceito sonoro é (re) formular as canções através de novos arranjos que ganham outros significados.
Com a Relicário, músicas conhecidas pelo público como “Toda Forma de Amor” (Lulu Santos); ‘Fugaz” (Marina Lima); “Hoje eu Quero Sair Só” (Lenine); “Para Lennon e Mccartney” (Milton Nascimento), entre outras, são executadas com nova roupagem, valorizando sua essência e comprovando o porquê dessas serem as relíquias da nossa música. Além dessas revisitas, o grupo mostra temas autorais, com a mesma originalidade, o virtuosismo e a ousadia criativa.
Conceito sonoro
O conceito sonoro da banda Relicário levou o grupo a participar de grandes projetos culturais e em turnês regionais. Entre esses, Trilhas da Cultura, Pratas da Casa, além de diversos shows dentro e fora do estado de Minas Gerais.
Assim, como em Time, do Pink Floyd, um dia o grupo descobriu “que dez anos ficaram para trás”, e em 2021, este projeto adormecido foi novamente despertado. O grupo resgatou a sua formação original e mergulhou na sua verdadeira essência. Agora, passeando também pelas releituras musicais com fragmentos do Black/Soul e Funk Music, com pitadas de Jazz e Rock. O resultado é uma musicalidade moderna, que traz à tona, o swing peculiar que só se encontra na junção sonora produzida por grandes músicos criativos, acima de tudo, parceiros e amigos.
Desde a sua concepção inicial, sempre se propuseram a fazer um som em grande estilo, com energia positiva sendo transmitida ao seu público, que é a razão da existência e da continuidade deste projeto.
Dessa forma, A Banda Relicário fez a sua (re) estreia em 2022, no palco do Circuito Cultural do Real Esporte Clube, no dia 7 de maio em um grande show. O grupo também sobe ao palco do Mistura, I Festival Gastronômico de João Monlevade no próximo domingo (3), na Praça do Povo, a partir das 14h. Nas voltas que o mundo dá, “roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda peão”, como cantou Chico Buarque, a Relicário volta com mais energia, com “a arte pulsando na artéria” e está disponível para apresentações em eventos em geral.
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