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15 de Janeiro de 2021
“Hospital Margarida tem cumprido a sua parte”, afirma provedor
Erivelton Braz
José Alberto Grijó: quotEstamos trabalhando duro para o atendimento continuar com a excelência de sempre, tanto na ala da Covid, quanto nos demais espaçosquot
O provedor do Hospital Margarida, José Alberto Grijó disse em entrevista ao A Notícia que a Casa de Saúde tem feito o que pode para atender às vítimas da Covid e, ao mesmo tempo, continuar mantendo em funcionamento as outras alas. “O Hospital tem cumprido a sua parte. Estamos trabalhando duro para o atendimento continuar com a excelência de sempre, tanto na ala da Covid, quanto nos demais espaços”, informa.

Segundo José Alberto, o Hospital mantém equipe de médicos, enfermeiros e técnicos, que somam cerca de 30 profissionais que se dedicam ao setor de Coronavírus, localizado no quarto andar do Hospital. O local foi montado pela ArcelorMittall e mantido até o mês de setembro do ano passado pela empresa, que investiu R$4 milhões.

Além dessa doação, o hospital recebeu R$265 mil da Câmara Municipal de João Monlevade; R$200 mil do Tribunal de Justiça e recursos da campanha Doação em Dobro (através da qual a comunidade doava e o valor era duplicado, de iniciativa da ArcelorMittal), que gerou R$657.612,00.

Em outras áreas, o Margarida também avançou. Conforme o provedor, foi adquirido recentemente, um novo arco cirúrgico, que possibilitou o retorno de cirurgias ortopédicas. “Sem ele, seria impossível atender aos acidentados do ônibus no fim do ano. A maioria foi operada aqui, porque tínhamos recursos e equipe qualificada e dedicada”, afirma. Novos aparelhos de raio-x também foram fundamentais no atendimento do “cenário de guerra”, quando chegaram 27 vítimas ao hospital ao mesmo tempo.

Planos

Para o futuro, o provedor espera realizar mais melhorias no Hospital Margarida. Entre essas, José Alberto adianta que o hospital busca parceiros para uma obra de expansão. “Já há um para iniciar os trabalhos e um projeto aprovado que prevê ampliação da enfermaria, da maternidade e pronto socorro”, disse José Alberto sem dar mais detalhes.

Além das obras, o Hospital espera implantar em breve um serviço de ressonância magnética, melhorando a prestação de serviço para a população. “Estamos trabalhando para chegar à alta complexidade, que vai dar mais qualidade aos serviços e no recebimento de repasses”, disse.

Finanças

A situação financeira do hospital, que é um dos maiores problemas, continua sendo um desafio. Há uma dívida em torno de R$16 milhões e um déficit mensal de cerca de R$300 mil ao mês. No entanto, segundo José Aberto, há motivos para ficar esperançoso. Houve uma renegociação de valores de pagamentos e as prestações de empréstimos bancários diminuíram. Além disso, recentemente, foram pagos cerca de R$4 milhões a fornecedores e prestadores de serviços e o hospital está em dia.
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