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09 de Outubro de 2020
Polícia apura como homicídio acidente que matou empresário em viaduto
Reprodução
A Polícia Civil de Minas Gerais abriu um inquérito para apurar as causas da morte do empresário Adam Esteves, de 25 anos, na tarde de sábado (3). Ele pulou de um viaduto de 100 metros de altura durante a prática de esporte radical conhecida como 'rope jump', no viaduto da Prainha, em Antônio Dias. Segundo informações, o caso é investigado como homicídio culposo, quando não existe a intenção de matar.

De acordo com o delegado Washington Oliveira, a perícia informou preliminarmente que a corda usada no salto do empresário na queda livre do viaduto não arrebentou. A suspeita é de que o comprimento do item estivesse além do recomendado, para impedir o impacto no solo. No entanto, ao saltar, Adam foi direto ao solo e morreu na hora, com politraumatismo.

Além das causas, a investigação quer saber eventuais autorias do suposto crime. A empresa que promovia o salto já está identificada e os funcionários e demais praticantes foram notificados a prestarem esclarecimentos. “Precisamos saber se houve falha humana ou alguma fatalidade mesmo. Vamos ouvir quem estava lá, a empresa e demais pessoas que possam ajudar. A corda não arrebentou, segundo informações da perícia. A hipótese mais provável é de que tenha ocorrido uma falha no cálculo deste salto. O pêndulo deve estar com o comprimento da corda acima do solo', comentou o delegado.

O rope jump é caracterizado pela queda livre de grandes alturas com uso de uma corda amarrada ao corpo, dando a ideia de um pêndulo humano. (Com informações do noticias.uol.com.br).
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