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16 de Setembro de 2020
PSL faz convenção de nervos e candidatos a vereador podem apoiar quem quiserem
Marcos Braga (de azul, sentado), advogado Mateus Lima (de terno, de pé) na convenção do Partido Social Liberal.
Foi tensa a convenção do Partido Social Liberal (PSL) de João Monlevade. Nesta quarta-feira (16), último dia permitido para os econtros partidários, os militantes da legenda rejeitaram a união com a coligação 'Para Fazer Diferente' (PDT-PL-Rede), que lançou a candidatura de Railton Franklin e Pastor Carlinhos. Após imbróglios, o Partido decidiu não apoiar nenhum candidato ao Executivo. Assim, os filiados à sigla decidiram que cada pretendente a uma cadeira de vereador pode apoiar a chapa majoritária que preferir.

Filiado ao partido, o preofessor Werton Santos não escondeu a mágoa que sente pelo presidente do PSL monlevadense, Marcos Braga (o Carioca). Werton estava praticamente acertado como vice-prefeito na chapa encabeçada por Delci Couto (PSB). No entanto, instantes antes da convenção da coligação PSB, PSL, PMN e Pros, no último sábado (12), a coligação foi surpreendida com a notícia de que a comissão provisória dos social-liberais estava destituída, e que o presidente, Marcos Braga, havia direcionado apoio à candidatura de Railton e Carlinhos. No encontro de hoje, outros filiados também manifestaram descontentamento com a súbita mudança de posição da sigla.

Questionado sobre a polêmica, Marcos Braga preferiu se ater ao conteúdo da nota divulgada por ele e pelo PSL monlevadense ontem (15). Segundo o texto, o apoio do partido a Delci Couto foi impossibilitado por uma decisão da executiva nacional do PSB, que proibia que os socialistas se aliassem aos sociais-liberais. A nota diz também que a mudança na comissão provisória do PSL atendeu às exigências legais e estatutárias.
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